Caracterização de estirpes de Streptococcus agalactiae provenientes de colonização dos tratos genitourinário e gastrointestinal da mulher grávida

التفاصيل البيبلوغرافية
العنوان: Caracterização de estirpes de Streptococcus agalactiae provenientes de colonização dos tratos genitourinário e gastrointestinal da mulher grávida
المؤلفون: FARINHA, Catarina Isabel Gonçalves
المساهمون: SANTOS-SANCHES, Ilda, CASTRO, Rita, RUN
بيانات النشر: Instituto de Higiene e Medicina Tropical, 2012.
سنة النشر: 2012
مصطلحات موضوعية: Microbiologia médica, Biologia molecular, Grávida, Rastreio, Antibiótico, Streptococcus agalactiae, Colonização, Resistência aos antibióticos, Diversidade genética, Domínio/Área Científica::Ciências Médicas
الوصف: Streptococcus agalactiae, ou Streptococcus do grupo B, é actualmente, o principal responsável pelo desenvolvimento de infecção neonatal, seja de início precoce (nos primeiros 7 dias de vida) ou tardio (entre os 7 dias e os 3 meses de vida). O principal factor de risco ao desenvolvimento de doença neonatal precoce é a colonização rectovaginal da mulher grávida. No presente estudo foram caracterizados 179 isolados provenientes de colonização dos tratos genitourinário e gastrointestinal da mulher grávida, obtidos no Hospital Garcia de Orta (Almada) entre 2007 e 2010. A colonização vaginal da mulher grávida neste período foi de 12%, e os serótipos mais prevalententemente detectados foram os serótipos Ia, V, IV, II e III, o que está de acordo com outros estudos efectuados em Portugal, à excepção do serótipo IV que tem sido pouco detectado na Europa. Todos os isolados se revelaram susceptíveis à penicilina, ofloxacina e vancomicina e, apenas 11.8% se revelaram susceptíveis a todos os antibióticos testados. A resistência à tetraciclina, eritromicina e clindamicina, de 2007 a 2010, foi de 86.8%, 14.6% e 9.7%, respectivamente. Não foi encontrado nenhum fenótipo de resistência à eritromicina dominante. Neste estudo o serótipo capsular mais associado à resistência à eritromicina foi o serótipo Ia, seguido pelos serótipos III, V e II. Verificou-se a presença de uma associação entre o serótipo Ia, o fenótipo M e a presença do gene mef(A). Os isolados com fenótipo cMLSB apresentaram o gene erm(B) e o gene erm(A) [erm(TR)] foi detectado em todos os isolados de fenótipo iMLSB, em ambos os casos com diversos serótipos. Os isolados pertencentes à mesma grávida foram considerados geneticamente relacionados com base na técnica de PFGE, excepto em dois casos em que as duas mulheres grávidas aparentemente estavam colonizadas por mais do que uma estirpe. Observou-se uma grande heterogeneidade populacional entre os isolados caracterizados. Relativamente à resistência aos macrólidos, a origem foi multiclonal e não derivada da disseminação de um único clone. Mais estudos epidemiológicos longitudinais são necessários para complementar os já existentes e, conhecer a evolução das estirpes de S. agalactiae em circulação, não só a nível nacional, mas em todo o mundo. Desta forma será possível definir a melhor estratégia para a criação de uma vacina adequada à variabilidade populacional de S. agalactiae.
الوصف (مترجم): Streptococcus agalactiae, or Group B Streptococci is the leading cause of neonatal infection, early onset disease (first week of life) or late onset disease (between the 7th day and three weeks of life). The main risk factor for development of neonatal infection is the rectovaginal colonization of pregnant women. In the present study, were characterized 179 isolates of colonization of the genitourinary and gastrointestinal tracts of pregnant women, obtained at Hospital Garcia de Orta (Almada) between 2007 and 2010. Vaginal colonization of pregnant women in this period was 12% and the Ia, V, IV, II and III serotypes were the most prevalent, which is in agreement with other studies from Portugal, the only exception was serotype IV that has been reported infrequent in Europe. All isolates were susceptible to penicillin, ofloxacin and vancomicin and only 11.8% were susceptible to all antibiotic tested. The resistance to tetracycline, erythromycin and clindamycin, between 2007 and 2010, was 86.8%, 14.6% and 9.7%, respectively. No major erythromycin resistance phenotype was found. Also, in this study the capsular serotype Ia was the most frequently found as associated to erythromycin resistance, followed by the III, V and II serotypes. We observed an association with serotype Ia, the M phenotype and the presence of the mef(A) gene. The erm(B) gene was detected in isolates with the cMLSB phenotype whereas the erm(A) [erm(TR)] gene was present in all isolates of iMLSB phenotype, however in both cases with diverse serotypes. The isolates that belonged to the same pregnant women were considered closely related by PFGE with a exception related of two pregnant women that aparently were colonized by more than one strain. We observed a high populational heterogenicity among the studied isolates. Relatively to the macrolide resistance, it was considered of multiclonal origin instead of being caused by the dissemination of a single clone. More longitudinal epidemiological studies will be necessary to complement the studies that already exist and to know the evolution of S. agalactiae strains circulating not only at national level but also worldwide. Only then it will be possible to define the best strategy to design a vaccine effective against the global S. agalactiae population.
وصف الملف: application/pdf
اللغة: other
الإتاحة: http://hdl.handle.net/10362/11347Test
حقوق: open access
رقم الانضمام: rcaap.com.unl.run.unl.pt.10362.11347
قاعدة البيانات: RCAAP