Os efeitos da risperidona nos níveis de prolactina numa amostra de crianças e adolescentes com autismo

التفاصيل البيبلوغرافية
العنوان: Os efeitos da risperidona nos níveis de prolactina numa amostra de crianças e adolescentes com autismo
المؤلفون: João Tarroso, Maria, Almeida, Joana, Lontro, Raquel, Marques, Carla, S Miguel, Teresa, Lobo, Cristina, Café, Cátia, Mouga, Susana, Lapa, Lígia, Duque, Frederico, Correia, Catarina, Vicente, Astrid, Oliveira, Guiomar
المصدر: Portuguese Journal of Pediatrics, Vol 41, Iss 3 (2014)
Portuguese Journal of Pediatrics (former Acta Pediátrica Portuguesa); Vol. 41 No. 3 (2010); Pag. 111
Portuguese Journal of Pediatrics; vol. 41 n.º 3 (2010); Pag. 111
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Acta Pediátrica Portuguesa; v. 41, n. 3 (2010); Pag. 111
بيانات النشر: Sociedade Portuguesa de Pediatria, 2014.
سنة النشر: 2014
مصطلحات موضوعية: lcsh:R5-920, lcsh:RJ1-570, lcsh:Pediatrics, lcsh:Medicine (General)
الوصف: Introdução: O autismo é uma patologia complexa do neurodesenvolvimento, sem terapia curativa disponível, consistindo o tratamento de base na planificação educativa e comportamental. O recurso à farmacoterapia justifica-se quando existem comportamentos disruptivos, que interferem negativamente no sucesso educativo e na qualidade de vida das crianças e suas famílias. Neste contexto, a risperidona tornou-se o antipsicótico mais vezes prescrito. Embora aparentemente segura e eficaz, preocupações relacionadas com o seu efeito nos níveis de prolactina têm emergido, sobretudo durante o crescimento e o processo evolutivo do neurodesenvolvimento. Objectivos: Teve-se como objectivo, para além da confirmação da efectividade da risperidona, evidenciar a sua repercussão nos níveis de prolactina. Pretendeu-se ainda, averiguar os efeitos da hiperprolactinémia a curto e a longo prazo, na tentativa de abordar uma conduta terapêutica. População e Métodos: Procedeu-se ao estudo prospectivo de um grupo de 34 crianças e adolescentes (idade média 8,75 anos ± 3,7; 26 do sexo masculino) com o diagnóstico de autismo e problemas de comportamento de significado clínico, com indicação para tratamento com risperidona. Aavaliação da resposta comportamental e dos níveis de prolactina foi realizada no tempo 0 (sem terapêutica) e nos tempos 1, 3, 6 e 12 meses após a introdução do fármaco. Resultados: A risperidona foi efectiva no tratamento dos comportamentos disruptivos, mas associou-se a uma elevação significativa e mantida dos níveis de prolactina. No entanto, relatou-se apenas um caso de galactorreia, não se tendo verificado outros sintomas ou sinais relacionados com a hiperprolactinémia. Conclusão: Na amostra estudada, a risperidona revelou grande efectividade no controlo dos comportamentos disruptivos. Contudo, a hiperprolactinémia secundária ao tratamento não deve ser negligenciada. As implicações clínicas de índices permanentemente aumentados de prolactina, designadamente durante o crescimento e o neurodesenvolvimento, continuam pouco claras. Dada a lacuna de evidência nesta área, recomenda-se uma prescrição criteriosa e monitorizada deste fármaco.
Portuguese Journal of Pediatrics, Vol 41 No 3 (2010)
وصف الملف: application/pdf
اللغة: English
تدمد: 2184-3333
0873-9781
الوصول الحر: https://explore.openaire.eu/search/publication?articleId=doi_dedup___::8caaec21575fd07a14707b2d0910baceTest
حقوق: OPEN
رقم الانضمام: edsair.doi.dedup.....8caaec21575fd07a14707b2d0910bace
قاعدة البيانات: OpenAIRE